
Angola na vanguarda do estudo do Pós Pandemia no mercado de trabalho
Vai arrancar hoje, dia 11 de maio, o trabalho de campo sobre o estudo dos efeitos do período pandémico no futuro da organização das empresas e no mercado de trabalho. Até final de Junho, o relatório do estudo “Trabalho no Pós-Pandemia: pistas de acção para um futuro melhor” estará livremente disponível para todos os Directores de Recursos Humanos em Angola
A iniciativa irá ser conduzida pela empresa especializada em consultadoria em Capital Humano Kept People e contará com a mobilização dos responsáveis pela Gestão de Capital Humano em Angola. Com este estudo, Angola será um dos primeiros países do Continente africano – e mesmo a nível mundial – a produzir conhecimento técnica e cientificamente suportado para agir sobre as consequências das alterações a que as organizações foram forçadas por via da pandemia do Covid 19.
A Pandemia foi um período de transformação digital acelerado, muitas vezes de forma involuntária e imposta pelas limitações sanitárias, mas que permitiu testar toda uma nova abordagem à organização do trabalho e aos processos de negócio. A consciência do desajuste entre a velha organização do trabalho e as novas expectativas que a experiência foi gerando nos colaboradores passou a ser cada vez mais visível.
Nos Estados Unidos surgiu um primeiro alerta, com o fenómeno apelidado de “The Great Resignation” – ao longo de 2021 cerca de 20 milhões de americanos demitiram-se voluntariamente dos seus postos de trabalho. Tentaram perceber-se as motivações, com o estudo promovido pela Oracle e pela Workplace Intelligence a ser pioneiro (1) neste domínio, dotando os responsáveis de Capital Humano de conhecimento para a acção.
Com a noção de que é preciso estudar localmente estes fenómenos, o estudo que irá debruçar-se sobre o mercado angolano intitula-se “Trabalho no Pós-Pandemia: pistas de acção para um futuro melhor”. Neste contexto, José Carlos Lourenço (Associated Partner da Kept People) lança o apelo a todos os Directores de Capital Humano em Angola: “nas vossas empresas, precisamos que nos ajudem a informar os colaboradores da iniciativa e que façam apelo à participação no estudo. Falem connosco, queremos trabalhar juntos e tirarmos o melhor partido do conhecimento que irá ser gerado. Contamos com todos!”.
Segundo Catarina Patrão (Founder e Managing Partner da Kept People) “esta iniciativa enquadra-se no âmbito do exercício da nossa Responsabilidade Social e está a ser possível com o apoio de várias empresas, a quem agradecemos profundamente toda a parceria”. De entre estas, destacam-se os patrocinadores (por ordem alfabética): Angonabeiro, Cimangola, Embalvidro, Refriango, Standard Bank e Unitel.
A perspectiva de algumas das empresas envolvidas no apoio à iniciativa:
Para José Carlos Beato, da Angonabeiro, o apoio à participação neste projecto assentou na ideia de que “estudar o comportamento humano no contexto profissional pós-pandemia é fundamental para que as empresas percebam os novos desafios que vão ter que enfrentar na gestão dos seus talentos – será fundamental perceber o que mudou e o que os colaboradores passaram a considerar mais relevante na sua relação com a entidade empregadora, mas também ao nível das relações humanas e do relacionamento entre pares”. Pedro Pinto, representante da Cimangola, sublinha que apoiam o estudo porque “o mesmo acaba por apurar indicadores de um tema bastante importante num universo abrangente: neste período difícil e atípico que vivemos, a Cimangola teve um aumento significativo do seu quadro de pessoal, no entanto, fruto das contingências muitos dos seus colaboradores trabalharam remotamente ou em sistemas híbridos o que poderá afectar também o sentimento de pertença; com o gradual regresso à normalidade, as Empresas devem ter a flexibilidade de avaliar e ir ajustando estes modelos, envolver os colaboradores e criar um plano de acção aproveitando as oportunidades de melhoria”. Já segundo Rui Falcão, representante da Embalvidro, é possível identificar o “mérito da iniciativa que irá permitir às empresas aferirem a forma como a crise pandémica foi gerida e as suas consequências nas vertentes humana e económica, preparando-as para melhor enfrentarem os desafios futuros em áreas tão sensíveis como a saúde e segurança a par das exigências da competitividade e do crescimento económico”. Já para a Unitel, segundo a sua representante Maria João Escrevente, decidiram participar no estudo por acreditarem que “permitirá medir o impacto da pandemia no mercado de trabalho angolano e perspectivar oportunidades como novos modelos de trabalho e formas de alavancar a produtividade e o work-life balance”.
Espera-se que o relatório com as conclusões do estudo fique disponível na 2ª quinzena de Junho, devendo o primeiro exemplar do relatório ser simbolicamente entregue, ao cuidado da Sra. Ministra, no Ministério do Trabalho e Segurança Social como gesto de partilha deste conhecimento com a sociedade angolana. Dentro desta perspectiva de partilha, o relatório ficará depois disponível para acesso de todos os responsáveis de Recursos Humanos que o solicitarem nas plataformas digitais da consultora Kept People.
Luanda, 11 de Maio de 2022
Para questões adicionais sobre o estudo ou sobre este Press Release, contactar:
José Carlos Lourenço
Email: jose.lourenco@keptpeople.com Tel: +244 938 370 996